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BitCoin - O que é?


Kelvin

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Como a maioria dos internautas, já fiz compras e pagamentos via Internet. Não sou um comprador voraz, mas o número de vezes que recorri a este expediente é significativo. O meio que uso para efetuar o pagamento é o

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. Ou, quando o vendedor é confiável, pago diretamente com cartão de crédito. Como até hoje nunca tive qualquer problema, continuo agindo assim e não dou muita atenção a formas de pagamento alternativas.

De uns tempos para cá tenho ouvido falar em “Bitcoin”. Como “coin” em inglês significa moeda e o termo “bit” é usado comumente para indicar algo relativo a comp***dores, imaginei que se tratasse de uma nova forma de pagamento virtual na qual não entrasse dinheiro ou algo parecido. E como o assunto não me despertava interesse, simplesmente o deixei de lado.

A questão é que, embora o tamanho de minha ignorância seja infinito (quanto mais aprendo mais me dou conta de sua enormidade), não me agrada desconhecer seja lá o que for. Então aproveitei que um artigo sobre o

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me caiu nas mãos e resolvi dar uma olhada. E vocês não fazem ideia de como fiquei surpreso com o que descobri.

Ora, considerando que, conforme presumo, cada vez se falará mais em Bitcoin, resolvi dividir com vocês este conhecimento recém adquirido. Então, mãos à obra. Começando pelo princípio, como convém.

 

 

 

 

 

 

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O que é Bitcoin?

 

Bitcoin não é mais uma das formas disponíveis de pagamento virtual. Sequer é uma “forma de pagamento”. Bitcoin é uma moeda.

 

Uma moeda virtual, naturalmente, mas uma moeda – e neste contexto o termo “moeda” não é usado na mesma acepção de “peça de metal de formato circular… etc”. Mas, é empregada quando se diz que o real, o dólar americano, o yuan, o peso, são moedas. Simplificando: Bitcoin é aquilo que costumamos chamar de “dinheiro”, “bufunfa”, “caraminguá” ou qualquer outra das mais de cem designações listadas no Houaiss.

 

Portanto Bitcoin é grana – pelo menos para quem transaciona com ele – e está se tornando cada vez mais popular. Então é possível, por exemplo, converter para Bitcoins quantias expressas em dólares americanos desde que conhecida sua cotação. Para ilustrar: ontem, primeiro de janeiro de 2014, a cotação do bitcoin (cujo símbolo é BTC) abriu a 1 BTC = US$ 757,58 e oscilou entre um mínimo de 1 BTC = US$ 750,53 e um máximo de 1 BTC = US$ 774,26.

E quem determina esta variação?

 

Ninguém. A flutuação da cotação do Bitcoin obedece rigorosamente a lei da oferta e da procura. Certas instituições (as “Bitcoin Exchanges” que, de certa maneira, funcionam como bancos virtuais; voltaremos a falar nelas mais tarde) calculam esta cotação e a divulgam ao longo do tempo. Quer saber o valor exato agora, ou seja, no momento em que está lendo estas linhas mal traçadas? Pois interrompa a leitura e visite o sítio de uma destas instituições, por exemplo a

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, e veja você mesmo (a boa técnica e o bom senso não recomendam que um autor sugira ao leitor interromper a leitura de seu texto, mas neste caso tenho certeza de que você voltará).

Mas, afinal, o que é uma moeda? O que é dinheiro?

 

Dinheiro é algo que pode ser trocado por bens, serviços, divisas estrangeiras (que por sua vez também são “dinheiro”), usado como pagamento nas diversas transações financeiras e é amplamente aceito, ao menos pelos que a usam.

Por exemplo: na Roma antiga os legionários eram remunerados com certas quantidades de sal – daí a origem do termo “salário” – e este sal era trocado por bens e serviços. Ou seja: sal era dinheiro. A mim não parece que o sal seja a moeda ideal. Eu, pelo menos, dificilmente aceitaria como moeda corrente qualquer coisa que fosse solúvel em água. Mas no tempo em que o exército romano conquistou a Europa o sal era raro, difícil de obter e extremamente útil, daí o seu grande valor. Além disso, cumpria outras condições que uma boa moeda deve satisfazer: era facilmente reconhecível, difícil de falsificar, transferível entre pessoas, transportável, divisível e fungível. Vou lhe poupar a consulta ao dicionário porque eu mesmo acabei de ser forçado a fazê-lo e não vale a pena duplicar esforços. Do Houaiss: Fungível (adj) – passível de ser substituído por outra coisa de mesma espécie, qualidade, quantidade e valor.

E o bitcoin também atende a todas elas.

 

Mas não é só isto. Acumular moedas é um meio de armazenar riquezas (vide o famoso cofre do Tio Patinhas), já que podem ser trocadas a qualquer tempo por praticamente qualquer coisa ou serviço (consta que o Sr. Olacyr de Moraes, cavalheiro de certa idade, largas posses e extremo bom gosto que costuma ser visto cercado por jovens deslumbrantes que com ele demonstram grande intimidade, ao ser indagado por um destes jornalistas “provocativos” se achava que aquelas belas meninas gostavam realmente dele, respondeu: “Não sei, nunca perguntei”; e acrescentou: “Quando vou a um bom restaurante e como uma picanha que me agrada, não pergunto se a vaca gostava de mim”; não garanto ser isto verdade, o Sr. Olacyr demonstra uma elegância que o impediria de recorrer a esta imagem tão crua, mas sendo ou não verdade ilustra bem o que eu quis dizer com o “praticamente qualquer coisa ou serviço” lá de cima).

Para ser usada com o objetivo de acumular riqueza, a moeda deve cumprir outras tantas condições: deve ter um suprimento estável, ser durável, fácil de ser protegida dos amigos do alheio e manter um valor estável.

Também estas condições são cumpridas pelo Bitcoin, com exceção talvez da última; mas, afinal, as cotações das demais moedas “oficiais” também podem oscilar (voltaremos a este ponto) e nem por isso entesourá-las deixa de ser um meio de armazenar riquezas.

 

Finalmente, há ainda algumas características apresentadas pelo chamado “dinheiro vivo”: pertence a quem o porta (está no seu bolso? Então é seu), não mantém qualquer tipo de registro sobre a identidade do proprietário, é fácil de armazenar anonimamente, porém difícil ou impossível de repor em caso de perda ou furto. Todas elas também apresentadas pelo Bitcoin.

Portanto, até agora todas as condições apresentadas como necessárias para que algo seja usado como moeda foram atendidas não apenas pelo Bitcoin quanto por todas as demais moedas oficiais dos diferentes países.

Logo, respondendo à pergunta lá de cima: o Bitcoin é uma moeda, já que atende a todas as condições que devem ser cumpridas pelas demais moedas oficiais.

Não obstante tudo isto, o Bitcoin apresenta algumas características adicionais que lhe conferem algumas vantagens significativas sobre as demais moedas. Todas decorrentes do fato de ser o Bitcoin uma criptomoeda (aportuguesamento do inglês “criptocurrency”).

 

Primeiro vamos ver o que vem a ser uma criptomoeda, depois quais são as consequências de seu uso.

Uma criptomoeda é um instrumento de troca, ao portador (que não identifica o dono) criado com base em criptografia digital.

 

Quer saber mais? Acesse o site: bitcoin.org

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Existe um nerdcast que fala sobre isso também e é bastante interessante, em relação aos bitcoins é algo diferente que "talvez" daqui a alguns anos possa substituir muitas coisas, mais sei lá, ainda fico com o pé atras kkk.

 

Nerdcast :

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Game Of Thrones

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by:Riotovskaya

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  • L2JBr ADM

Moeda virtual bitcoin começa a ganhar espaço no comércio brasileiro

 

Hostel em Florianópolis e bar em SP já aceitam pagamentos do tipo. Taxa de transações é atraente, mas volatilidade da cotação pode ser risco.

 

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O programador André Horta, de 30 anos, levou seu Honda Fit a uma oficina de Belo Horizonte para uma revisão mecânica que custou R$ 430. Para quitar a fatura, André não usou cartão de débito ou crédito, cheque ou mesmo dinheiro vivo. O pagamento nem foi feito exatamente em reais. Diego Silva, o dono da concessionária, recebeu um total de 0,22 bitcoins, a moeda virtual mais conhecida da internet e que pode ser um modelo para uma revolução nos meios de pagamentos e recebimentos em todo o mundo.

 

A transação só foi concretizada após uma conversa demorada, pois houve desconfiança do estabelecimento de Silva. "O que ajudou muito foi que [o dono da oficina] podia receber na conta bancária dele em dinheiro", diz André. Mas por que então não fazer uma simples e usual transferência bancária? Justamente porque, respondem os defensores e entusiastas do bitcoin, não há bancos como intermediários. A moeda que só existe no ambiente virtual foi criada há apenas 4 anos e circula por meio de transações entre "carteiras" que existem nos comp***dores dos usuários. Também não há controle de nenhum banco central do mundo. Para especialistas, o bitcoin pode não durar, mas seu modelo deve permanecer. Reza a lenda – e tudo realmente indica que seja somente uma lenda – que tudo começou com um japonês chamado Satoshi Nakamoto, com 37 anos na época. Ninguém nunca o viu pessoalmente e acredita-se que ele represente um grupo do setor financeiro europeu. O enigmático "criador" do bitcoin é também o maior detentor da moeda no globo: com mais de 1 milhão de BTCs, a fortuna virtual do "suposto" Nakamoto poderia valer mais de US$ 1 bilhão (R$ 2,35 bilhões). Curiosidade: o significado do nome Satoshi, em japonês, é "sábio".

 

Em janeiro, a revista "Bloomberg Businessweek" perguntou: "Por que investidores estão tão loucos por uma moeda alternativa criada por um fantasma?" Em um recente relatório para investidores, o tradicional Bank of America respondeu: "Acreditamos que a moeda possa se transformar em um grande meio de pagamento para o comércio eletrônico e se tornar uma séria competidora a instituições de transferências tradicionais". E Ben Bernanke, que acaba de deixar a presidência do poderoso Federal Reserve, o banco central dos EUA, deu uma bênção cautelosa: "Talvez seja uma promessa a longo prazo".

 

Já os governos da China e da Tailândia proibiram o bitcoin. O motivo oficial é o temor de que a moeda seja usada em lavagem de dinheiro. Sua ampla utilização na "Silk Road" (Rota da Seda), um "esconderijo" na internet onde se comercializam drogas e armas, também deu uma pinta marginal à moeda, o que vem causando problemas para o avanço do bitcoin. No final de janeiro, o vice-presidente da fundação Bitcoin deixou o cargo após ser preso acusado de lavagem de dinheiro e de ligações com a Rota da Seda. A Apple retirou sem explicações um aplicativo de carteira digital de sua loja virtual.

 

O Banco Central brasileiro declarou em nota ao G1 que o assunto não tem importância no momento. "A própria lei estabelece que sejam regulados apenas os arranjos de pagamentos que, segundo avaliação técnica, possam ter importância sistêmica. O BC analisou o emprego de bitcoins e, por ora, considera que ele não é de relevância para o sistema financeiro brasileiro". Há vantagens e também riscos no bitcoin, e alguns comerciantes brasileiros estão começando a despertar para o seu uso. A mais visível delas é conseguir fugir das taxas de bancos e de operadoras de cartão. A adoção como meio de pagamento já ocorre no Brasil por 27 estabelecimentos comerciais, de acordo com o Coin Map – serviço que reúne lugares que se dispõem a receber pagamentos dessa forma. No total, já são mais de 2,6 mil em todo o mundo. A Campus Party Brasil em São Paulo, evento já tradicional voltado à tecnologia, teve um caixa eletrônico para troca de reais pela nova moeda. Sem taxa de serviço Transferir bitcoins atualmente não custa nada. Esse cenário torna a moeda atrativa para quem precisa enviar dinheiro de um país para outro, processo em que taxas bancárias e de câmbio inflam os custos. Já existem brasileiros donos de hostels (albergues), lojas de suplementos vitamínicos, bares e até profissionais como taxistas e chaveiros que fazem suas transações com bitcoins. Em Santos, no litoral de SP, um apartamento de 90 m² (com três quartos e dois banheiros) é vendido por US$ 250 mil (R$ 598,5 mil). O empresário Rodrigo Souza, que mora em Nova York, aceita apenas a nova moeda como forma de pagamento. Adepto do bitcoin há cerca de dois meses, o Caracol Hostel de Florianópolis recebeu pela estadia de um hóspede alemão o valor de R$ 240, pouco menos de 0,1 BTC na época. Outros dois turistas da Polônia entraram em contato com o estabelecimento, fizeram reservas para se hospedar no local e avisaram que pagarão com bitcoins. "Por que a gente não deveria aceitar?", pergunta Enzo Baldessar, funcionário do hostel responsável pela implantação. "As operadoras de cartão de crédito cobram 5%. Em uma operação recente, um cara mexeu US$ 150 milhões (R$ 359 milhões) sem pagar nada de tarifa. É muito eficiente. Quanto ele não pagaria se fizesse uma operação interbancária? Seria dinheiro jogado fora."

 

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O bar e bicicletaria Las Magrelas, de São Paulo, entrou para o time pró-bitcoin relativamente cedo, em maio de 2013, e já registrou sete transações com a moeda. "Isso vai bombar a qualquer momento", diz Talita Noguchi, de 27 anos, uma das proprietárias. "É absurdamente simples. Quando você vê o negócio acontecendo, percebe como é fácil. É meio sem sentido as pessoas terem medo, porque ainda por cima é superseguro." Com clientes fora do país, o escritório de design Modern Lovers, também de São Paulo, adotou o bitcoin em outubro do ano passado, quando recebeu o equivalente a US$ 6 mil (R$ 14,3 mil) na nova moeda para criar uma identidade visual de lâmpadas de LED carregadas com energia solar. O serviço foi encomendado por um australiano que chefia a subsidiária de uma firma do Reino Unido na África do Sul. "A gente passou a usar bitcoin porque a gente recebia via banco. Além de demorar dias, recebendo US$ 100 ou US$ 1 mil vão cobrar aquelas taxas gigantes", afirma Fabrício Bellentani, um dos sócios do escritório. "Mas ainda são muitos poucos os clientes que usam e têm essa noção"

 

1 bitcoin = R$ 1,9 mil É bom lembrar que as transações via bitcoin, apesar de não terem o registro de instituições financeiras, constituem comercialização de bens e, sem declaração à Receita Federal, podem representar fraude. Além disso, há os riscos envolvidos: uma das preocupações de economistas é a volatilidade da moeda virtual. Um bitcoin valia US$ 0,01 em 2011, e sua cotação já atingiu US$ 880 (R$ 1,9 mil), o que mantém alguns comerciantes com um pé atrás. "Transformo isso em real quase imediatamente [para evitar problemas]", diz Talita, do bar Las Magrelas, entusiasta da moeda. Baldessar, do hostel de Florianópolis, afirma que, "por ser uma novidade ainda, existe uma grande volatilidade nos preços do bitcoin, por isso é interessante para o lojista e para o cliente fixarem o valor a ser pago em real e depois fazer a conversão para a nova moeda. Acredito que, quando o mercado estiver mais maduro, esse procedimento não será necessário. Os preços poderão ser fixados diretamente em bitcoin".

 

Já o analista de sistemas Felipe Micaroni Lalli pensa de forma bem diferente. "Para mim, essa é uma forma de poupança, armazenamento de valor, assim como o ouro. É uma forma de fugir da volatilidade, inflação e incerteza estatal. Eu não confio no governo, então não vou manter meu dinheiro em uma moeda emitida e controlada por alguém que eu não confio." O administrador de sistemas Dâniel Fraga resume três possíveis usos para o bitcoin: moeda de troca, meio de pagamento, e investimento ou poupança. Mas há outros empregos possíveis, até alguns que não envolvem a moeda em si. Em maio de 2013, um programador argentino sugeriu que o sistema seja usado para confirmar a existência e a integridade de documentos em um determinado momento – algo como um "serviço notarial" digital. Um serviço assim hoje depende de certificados que custam cerca de R$ 300. "Imagine as inúmeras possibilidades do bitcoin que ainda não foram sequer exploradas", avalia Fraga. E os gigantes dos atuais meios de transação eletrônica, como será que veem o bitcoin? Para Edward McLaughlin, diretor de pagamentos emergentes da MasterCard, a utilização que é dada à moeda hoje e seu caráter anônimo fazem com que a empresa, por meio de suas políticas, não a inclua em seu circuito. "Se e quando [o bitcoin] se tornar parte do sistema regulatório aceitável, nós saberemos como tratá-lo da mesma forma que tratamos as várias moedas com que trabalhamos hoje", disse o executivo ao G1. Sem mediação de governos Para o professor Pedro Duarte Garcia, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), o bitcoin não se diferencia muito de outras moedas sob o ponto de vista monetário. "É uma moeda virtual que, como qualquer moeda atual hoje no mundo, é baseada na confiança. Ela funciona e é usada enquanto todo mundo que usa acredita que ela funciona. Isso é comum a qualquer moeda que a gente carrega no bolso." Além disso, o bitcoin não passa pelo sistema bancário e, por isso, não é regulado por nenhuma autoridade, o que gera preocupação em alguns países. Assim, organizações que tiverem suas economias bloqueadas por pedidos de governos – como o WikiLeaks, empresa que já teve interrompido o acesso à sua conta bancária – podem se beneficiar das facilidades de transferências de dinheiro entre países ao não passarem pelos sistemas convencionais. "A atividade econômica não vai ser atingida por uma mudança. Mas quem sofre diretamente o impacto disso é o governo, porque a capacidade de arrecadação diminui, já que há uma série de impostos que dependem do sistema bancário ou de um sistema que conte com o CPF da pessoa, o que deixa de existir. [isso] Gera desafios para o governo, e o governo pode ter impacto sobre a economia, porque compra bens na economia, oferece bens, participa das atividades". Na onda do bitcoin, mais de 200 moedas virtuais surgiram, aumentando a pressão sobre as autoridades financeiras e sobre empresas que lidam com dinheiro. "O bitcoin e outras moedas virtuais, se vierem para ficar, e não é claro que isso vá ocorrer, vão gerar uma série de desafios que a gente vai ter que enfrentar e com os quais não estamos acostumados", diz Garcia. A dificuldade de gerar bitcoins preocupa alguns entusiastas da moeda, que acreditam que seu valor, que já flutua em R$ 2 mil, só tende a subir. Por esse motivo, uma alternativa mais barata já foi criada: o litecoin. Ao contrário do bitcoin, que usa o ouro como símbolo, o litecoin usa a prata. Em vez de cálculos que demoram cerca de 10 minutos para validar uma transação, o litecoin demanda 2 minutos e meio. O total de litecoins gerado será de 84 milhões, quatro vezes mais que de bitcoins. Dessa forma, o litecoin sempre valerá menos, servindo em especial para transações menores. Em meio a incertezas sobre a cotação e a origem das novas moedas virtuais, quem já está nessa não diminui a empolgação. "O bitcoin é a maior invenção desde a internet, é uma tecnologia, um protocolo que já foi inventado e é útil. E não tem como desfazer uma invenção genial", afirma o analista de sistemas Felipe Micaroni Lalli.

 

 

Fonte G1

 

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O banco Flexcoin, conhecido por tornar transações com bitcoin quase tão simples como em bancos tradicionais, não existe mais. A empresa fechou as portas na manhã de terça-feira após hackers roubarem 896 bitcoins (quase US$ 620.000) de seus cofres no domingo. E o mais preocupante? Este não foi nem o maior golpe envolvendo bitcoins do último fim de semana.

 

O Flexcoin não teve todos os bitcoins roubados por hackers. Eles limparam a “carteira quente”, mas o que stava em “armazenamento refrigerado” não foi tocado. “Armazenamento refrigerado”, em resumo, significa que são bitcoins mantidos em comp***dores não-conectados à internet, um nível extra de segurança pelo qual consumidores pagavam 0,5% extras. O Flexcoin devolverá os bitcoins para seus consumidores. Os que foram roubados, por sua vez, provavelmente estão perdidos para sempre, já que não há seguro para bitcoins como há para cédulas reais em muitos bancos.

 

Este não foi o único roubo de bitcoins registrado nos últimos dias. Na quinta-feira da semana passada, outra empresa chamada Polonix reconheceu que hackers roubaram 12,5% das suas reservas, e disse que planeja recuperar as moedas perdidas. E como podemos esquecer de Mt. Gox, empresa japonesa que entrou com pedido de falência na semana passada e anunciou que seus US$ 424 milhões em criptomoedas foram perdidos para sempre. Esses são apenas alguns dos maiores assaltos de bitcoins em uma lista que não para de crescer.

 

Mas não dava para esperar nada diferente. A crescente indústria de bitcoin é famosa por ser instável e vulnerável. Claro, é uma excelente ideia para quem quer liberdade, anarquia e qualquer outra coisa, mas não é a forma mais segura de guardar seu dinheiro no momento. [The Guardian via Angel Jimenez]

 

Imagem via Flickr

 

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